segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

"REINVENÇÃO DO CAPITAL" POR LEONARDO BOFF

" ESTA CRISE NÃO FOI SUPERADA E POSSIVELMENTE NÃO O SERÁ ENQUANTO PREVALECER O DOGMA ECONÔMICO, CRIDO RELIGIOSAMENTE PELAMAIORIA DOS ECONOMISTAS E PELO SISTEMA COM UM TODO, SEGUNDO O QUAL AS CRISES ECONÔMICAS SE RESOLVEM POR MECANISMOS ECONÔMICOS".

ATUALMENTE, GRANDE PARTE DA ECONOMIA É REGIDA PELO CAPITAL FINANCEIRO, QUER DIZER, POR AQUELES PAPÉIS E DERIVATIVOS QUE CIRCULAM NO MERCADO DE CAPITAIS E QUE SÃO NEGOCIADOS NAS BOLSAS DO MUNDO INTEIRO.
TRATA-SE DE UM CAPITAL VIRTUAL QUE NÃO ESTÁ NO PROCESSO PRODUTIVO, PROCESSO ESTE QUE GERA AQUILO QUE PODE SER CONSUMIDO.

NO FINANCEIRO, REINA A ESPECULAÇÃO, DINHEIRO FAZENDO DINHEIRO, SEM PASSAR PELA PRODUÇÃO.
VIGORA UM PERVERSO DESCOMPASSO ENTRE O CAPITAL REAL E O FINANCEIRO. NINGUÉM SABE EXATAMENTE AS CIFRAS, MAS CALCULA-SE QUE O CAPITAL FINANCEIRO SOMA CERCA DE 600 TRILHÕES DE DÓLARES, ENQUANTO O CAPITAL PRODUTIVO, DO CONJUNTO DE TODOS OS PAÍSES, ALCANÇA CERCA DE 63 TRILHÕES.
LOGICAMENTE, CHEGA O MOMENTO EM QUE, INVERTENDO A FRASE DO MANIFESTO DE MARX, "TUDO O QUE NÃO É SÓLIDO SE DESMANCHA NO AR".
FOI O QUE OCORREU EM 2007/2008 COM O DA BOLHA FINANCEIRA LIGADA AOS IMÓVEIS NOS EUA, QUE REPRESENTAVA UM TAL VOLUME DE DÍVIDAS QUE NENHUM CAPITAL REAL, VIA SISTEMA BANCÁRIO, PODIA SALDAR. HAVIA O RISCO DA QUEBRA EM CADEIA DE TODO O SISTEMA ECONÔMICO REAL. SE NÃO TIVESSE HAVIDO O SOCORRO AOS BANCOS, FEITO PELOS ESTADOS, INJETANDO CAPITAL REAL DOS CONTRIBUINTES, ASSISTIRÍAMOS A UMA DERROCADA GENERALIZADA.
ESTA CRISE NÃO FOI SUPERADA E POSSIVELMENTE NÃO SERÁ  ENQUANTO PREVALECER  O DOGMA ECONÔMICO, CRIDO RELIGIOSAMENTE PELA MAIORIA DOS ECONOMISTAS E PELO SISTEMA COM UM TODO, SEGUNDO O QUAL AS CRISES ECONÔMICAS SE RESOLVEM POR MECANISMOS ECONÔMICOS. A HERESIA DESSA CRENÇA RESIDE NA VISÃO REDUCIONISTA DE QUE A ECONOMIA É TUDO, PODE TUDO E DELA DEPENDE  O BEM-ESTAR DE UM PAIS E DE UM POVO.
OCORRE QUE OS VALORES QUE SUSTENTAM UMA VIDA HUMANA COM SENTIDO NÃO PASSAM PELA ECONOMIA. ELA GARANTE APENAS A SUA INFRAESTRUTURA. OS VALORES RESULTAM DE OUTRAS FONTES E DIMENÇÕES. SE ASSIM NÃO FOSSE, A FELICIDADE E O AMOR ESTARIAM À VENDA NOS BANCOS.
ESTE É O  TRANSFUNDO DO LIVRO DE ALTA DIVULGAÇÃO  "REINVENTANDO O CAPITAL/DINHEIRO" DE ROSE MARIE MURARO ( IDÉIAS E LETRAS 2012). ROSE  É UMA CONHECIDA ESCITORA, COM MAIS DE 35 LIVROS PUBLICADOS, E É TAMBÉM UMA DILIGENTE EDITORA, COM CERCA DE 1.600 TÍTULOS LANÇADOS. NUM INTENSO DIÁLOGO, TRABALHAMOS JUNTOS, POR MAIS DE 20 ANOS, NA EDITORA VOZES. DOIS TEMAS OCUPAM SEMPRE A AGENDA DE ROSE: A QUESTÃO FEMININA E A QUESTÃO DA CULTURA TECNOLÓGICA.
FOI ELA QUEM INAUGUROU OFICIALMENTE O DISCURSO FENINO NO BRASIL, ESCREVENDO UM LIVRO COM  UM MÉTODO INOVADOR: " A SEXUALIDADE DA MULHER BRASILEIRA" (VOZES 1993).
COM UM OLHAR  PERSPICAZ DENUNCIOU O PODER DESTRUIDOR E ATÉ SUICIDA  DA TECNOCIÊNCIA, ESPECIALMENTE, EM SEU LIVRO: QUERENDO SER DEUS? OS AVANÇOS TECNOLÓGICOS E O FUTURO DA HUMANIDADE" (VOZES 2009). 
NO LIVRO "REINVENTANDO O CAPITAL/DINHEIRO" FAZ UM HISTÓRICO DO DINHEIRO DESDE A MAIS REMOTA ANTIGUIDADE, SEGUINDO UM ESQUEMA ESCLARECEDOR: O GANHA/GANHA, O GANHA/PERDE, O PERDE/PERDE E A NECESSÁRIA VOLTA AO GANHA/GANHA, SE QUISERMOS SALVAR NOSSA CIVILIZAÇÃO AMEAÇADA PELA GANÂNCIA CAPITALISTA.
 NA PRÉ-HISTÓRIA PREDOMINAVA O GANHA/GANHA. VIGORAVA O ESCAMBO, ISTO É , A TROCA DE PRODUTOS. REINAVA GRANDE SOLIDARIEDADE ENTRE TODOS. NO PERÍODO AGRÁRIO ENTROU O DINHEIRO/MOEDA. OS DONOS DE TERRAS PRODUZIAM MAIS, VENDIAM O EXCEDENTE. O DINHEIRO GANHO ERA EMPRESTADO A JUROS. COM OS JUROS ENTROU O GANHA/PERDE. FOI UM BACILO QUE CONTAMINOU TODAS AS TRANSAÇÕES ECONÔMICAS POSTERIORES.
NO PERÍODO INDUSTRIAL ESTA LÓGICA SE REALIZOU POIS O CAPITAL ASSUMIU A HEMONIA E ESTABELECEU OS PREÇOS E OS NÍVEIS DE JUROS COMPOSTOS. COMO O CAPITAL ESTÁ EM POUCAS MÃOS, CRESCEU O PERDE/GANHA. PARAQUE ALGUNS POUCOS GANHEM, MUITOS DEVEM PERDER. COM A GLOBALIZAÇÃO, O CAPITAL OCUPOU TODOS OS ESPAÇOS. NO AFÃ DE ACUMULAR MAIS AINDA, ESTÁ DEVASTANDO A NATUREZA.  AGORA VIGORA O PERDE/PERDE, POIS TANTO O DONO DO CAPITAL COMO A NATUREZA SAEM PREJUDICADOS. NO PERÍODO DA INFORMAÇÃO CRIOU-SE A CHANCE DE UM GANHA/GANHA, POIS A NATUREZA DA INFORMAÇÃO, ESPECIALMENTE DA INTERNET É POSSÍBILITAR QUE TODOS SE RELACIONEM COM TODOS .
DEVIDO AO CONTROLE DO CAPITAL, GANHA/GANHA NÃO CONSEGUE SE IMPOR. MAS SUA FORÇA INTERNA IRÁ INAUGURAR UMA NOVA ERA, QUEM SABE, ATÉ COM UMA MOEDA UNIVERSAL, SUGERIDA PELO ECONOMISTA BRASILEIRO GERALDO FERREIRA DE ARAÚJO FILHO, CUJO VALOR NÃO INCLUIRÁ APENAS A ECONOMIA, MAS "VALORES" COMO A EDUCAÇÃO, A NATUREZA E OUTROS. ROSE APOSTA NESTA LÓGICA DO GANHA/GANHA, AÚNICA QUE PODERÁ SALVAR A NATUREZA E A NOSSACIVILIZAÇÃO.     

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

SOBRE AS ETAPAS PRÉ-CRISTÃS DA REVELAÇÃO DE DEUS NO PRIMEIRO TESTAMENTO

(Handall Fabrício Martins)

Talvez o que mais tenha contribuído para a mudança de mentalidade do povo de Israel com relação ao Deus do Êxodo, do deserto e da Aliança sejam, de fato, as marcas impingidas pelo desterro, que, literalmente, tiraram o chão do povo. Deus precisou permitir que o seu povo escolhido, eleito, amado fosse levado cativo, perdesse a posse de sua terra, a qual lhe foi dada por herança pelo mesmo Deus, segundo promessa e juramento aos antepassados, para que esse mesmo povo compreendesse que Ele, Deus, era muito mais do que aquilo que eles haviam emoldurado em seus corações: um Deus limitado, exclusivo, que habita um lugar específico, longe do qual se está longe do próprio Deus. Eles haviam “encaixotado” Deus, à medida que O tinham por terrível, distante e desvinculado do cotidiano: uma atitude conveniente e até contraditória, que expressava liberdade diante do profano e terror ante o sagrado. A religiosidade se manifestava na exterioridade, indiretamente. Deus era santíssimo, e o homem, impuro. Havia a necessidade de mediação para se relacionar com esse Deus, por meio de rituais e purificações, e sem isso era impossível relacionar-se com Ele.
Numa segunda etapa, Deus continuou sendo o Deus da Aliança, e Israel seu povo escolhido. Porém, a relação com Deus se tornou mais próxima, mais moral; Javé exigia fidelidade, queria atingir o coração, tinha ciúme de seu povo, como o esposo da esposa, e não queria meramente rituais. Interessante que a relação se tornou num “toma lá dá cá”, ou seja: o povo obedecia aos mandamentos e Deus o recompensava. Todavia, contraditoriamente, muitas vezes o ímpio se estabelecia, ao passo que o justo sofria: era uma lacuna que ainda havia na concepção de Deus e que precisava ser preenchida. Todavia, não existia, ainda, a noção de monoteísmo.
Durante e depois do exílio, concebeu-se a idéia do Deus Criador, único (monoteísmo) e desvinculado de qualquer lugar terreno; antes, universal (de todos os povos e terras – toda pessoa, de qualquer lugar, tem valor) e transcendente. Deus passou a ser visto como soberano, que faz o que quer, como quiser e com quem quer que seja, independentemente das atitudes humanas. Ninguém pode se arrogar justo diante dEle: ou o homem se submete ou é exterminado. O ser humano tem sede de Deus, porém também treme ante a sua glória. Sequer Seu nome pode ser pronunciado. A Aliança assume um papel ainda mais moral, individual, mas sua observância ainda determinava a história, ou seja, a lacuna da contradição, muitas vezes existente, entre obediência à Lei e recompensa aqui na terra, persistia. Só com a literatura sapiencial é que se começou a esboçar uma idéia diferente, usando-se os conceitos de soberania e transcendência de Deus. Para justificar aquela lacuna, introduziram-se as noções de sono de Deus, segundo a qual Deus despertaria e faria justiça ao justo e ao ímpio, e de prazo: Deus pode demorar, tardar, mas virá e fará justiça. Ainda não surge a esperança do além-túmulo; logo, a justiça é feita aqui na terra, mas essa justiça não chegava! Não cabia ao homem questionar, mas, tão-somente, calar-se e adorar, aceitar o agir de Deus, pois este não é passível de conhecimento, e a vida não tem um sentido lógico. Houve um distanciamento pedagógico, a fim de estreitar o relacionamento de Deus com seu povo, vivendo a gratuidade, sem parâmetros de méritos e merecimentos. Esboçou-se uma afirmação da profanidade das coisas e dos papéis cultual e histórico do ser humano no cosmos.
À par dos aspectos positivos existentes desde o início da trajetória de Abraão até o estabelecimento do judaísmo, alguns pontos negativos saltam aos olhos, por terem seu correspondente na atualidade. São eles: a) a mera religiosidade, legalismo, ritualismo e superstição; b) a crença de que se pode “barganhar” com Deus, cumulando, inclusive, créditos; c) idolatria dos sacerdotes; d) moralidade baseada em prescrições e proibições do tipo: “isso pode, aquilo não pode”; e) apropriação de Deus, arrogando-se o conhecimento dEle; f) fundamentalismo, no sentido pejorativo de se valorizar mais os dogmas do que a prática, desrespeitando a liberdade do outro; isso se manifesta por: proselitismo; divisão do mundo naqueles que são “dos nossos” e os que não são; uso ideológico e político da religião (aqui, os fins justificam os meios, inclusive os desumanos, como coação e violência); justificação teológica de diversas barbáries; justificação moral da história; g) fatalismo com relação à religião; h) desconfiança de todo propósito religioso; i) crença de que a religião nada tem a ver com a sociedade, mas só com a moral em nível privado; isso acarreta: a idéia de que as desigualdades sociais e todos os demais acontecimentos expressam a vontade divina; reforço da piedade individual, em detrimento da comunhão.
Agora, com relação à evolução positiva da teologia judaica e a herança dela para o cristianismo, podemos citar: a) Deus, o absoluto, é amor, pois só o amor desinstala, nos tira das nossas seguranças, e nos leva ao desconhecido, para onde nunca fomos, para fazer algo que não sabemos, mas que Deus sabe; b) o ser humano é colaborador de Deus, ainda que indireto, nos desígnios que Ele realiza na história, logo, somos o novo povo de Deus, o povo da nova e eterna aliança; isso tanto mais é verdade se olharmos o exemplo de Cristo, que recapitulou a história por meio de sua encarnação, vida, morte e ressurreição, inaugurando nova criação e sendo tudo em todos; c) transcendência, universalidade e unicidade de Deus, associadas: à fragilidade do homem; sua dependência de Deus; a gratuidade da salvação que Ele nos ofertou, independentemente de méritos, baseada na misericórdia divina e na nossa contrapartida (correspondente à fé e a entrega); à personalização e mediação do relacionamento com Deus, por meio de Cristo; à adoração.
Pode, à primeira vista, parecer que os aspectos negativos se apresentam como muito mais patentes e efetivos, haja vista tanta aberração e hipocrisia que se tem visto. Aliás, o dedo do homem, sempre querendo dar “uma ajudinha” pra Deus, tem sido o pior aspecto do cristianismo, revelando sua pior faceta. Entretanto, chegamos à plenitude da revelação de Deus na história, o Cristo, e, ainda que não compreendamos totalmente os desígnios desse Deus, sabemos que tudo reside em Jesus, porque dele, por ele e pra ele são todas as coisas. O Cristo representa para nós, cristãos, a própria experiência com Deus, aumentando-nos a fé, realizando-a e radicalizando-a. Cristo é o foco, em cujo centro está o próprio Deus, o Pai, que subverte a ordem “natural” das coisas e liberta, segundo o Espírito do mesmo Deus.
Desta forma, não há oposição entre o Primeiro e o Segundo Testamentos; ambos fazem parte de um movimento único. Jesus é a figura humana acessível e central, ao mesmo tempo em que é divino; não é uma revelação a mais de Deus, mas é o próprio Deus revelado. Infelizmente, os judeus não entenderam dessa forma, pois para eles, aceitar Jesus como Deus, seria abrir mão do monoteísmo que eles aperfeiçoaram a duras penas.


sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Big Brother Brasil pode sair do ar



quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Big Brother Brasil pode sair do ar

Versão piorada dos piores programas de TV do chamado primeiro mundo, o Big Brother Brasil pode sair do ar. A queda de audiência, desde a primeira edição do programa é preocupante para a Globo, apesar dos lucros. Em 2005, quando atingiu a melhor média no Ibope, o programa fechou com 47,5 pontos .  Na edição de 2011, a média foi de pouco mais de 27 pontos. O programa já perdeu quase a metade de seus espectadores.

Por que a Globo mantém o Programa no ar, apesar da queda de audiência?
Infelizmente, mesmo com público reduzido, o número de ligações para os ridículos “paredões” ainda rende muito dinheiro. Além disso, ainda há empresas insensíveis e desrespeitosas para com o povo brasileiro, que continuam patrocinando esse tipo de programação.

Como fazer para tirar esse tipo de programa do ar?
Uma medida judicial seria considerada pelas elites como censura. As mesmas elites não acusam de censura o veto das emissoras privadas ao Fórum Social Mundial, por exemplo.
O caminho é a pressão popular:
- Não assista!
- Fale com seus amigos para não assistir!
- Não telefone e convença seus amigos que, num sistema ruim como o do Brasil, ao congestionar uma rede telefônica (muitas ligações ao mesmo tempo), eles podem até impedir que uma pessoa necessitada receba socorro medico.
- Boicote os produtos dos patrocinadores do programa, pelo menos neste período (Guaraná Antártica, OMO, Fiat, Cerveja Devassa, Niely). 
- Escreva para empresas as patrocinadoras alertando para o risco de grandes campanhas de boicote (hoje todo mundo teme a internet). A Avon já teve que declarar que não patrocina o Big Brother, mas que apenas veicula propagandas no horário. Hipocrisia! Pressione a Avon também!
- Pressione o Judiciário e o Legislativo. Não se esqueça, televisão é concessão pública, cabe à sociedade exigir programação de qualidade. 

Um estupro ou muitos estupros?
Na edição de 2012 teve repercussão o possível caso de estupro, com o aval do apresentador Pedro Bial (diante das cenas, teria inicialmente dito que “o amor é lindo”). A omissão da Rede Globo é anterior ao fato, não só por manter o programa no ar, mas por manter o próprio apresentador, já denunciado por violência doméstica cometida contra sua própria companheira. Espera-se que um dia a televisão brasileira deixe de dar espaço para esse tipo de “profissional”. 

Uma mulher vítima de estupro, o incentivo para que outros homens cometam a mesma violência, desrespeito à mulher e à sociedade como um todo. O problema de fundo: melhor do que estimular pessoas disputarem um ou dois milhões de reais, fazendo uso de todas as formas de violência, não seria melhor estimular a solidariedade e a partilha? 

O caminho talvez esteja mesmo no boicote a qualquer tipo de programa de baixaria e na valorização da programação das TVs públicas. 

Pense nisso. E aja!