Pensamento Filosófico-Científico
O mundo durante muitos séculos vivera numa cosmovisão mítica, isso significa que o homem ainda não tinha um pensamento lógico nem científico, ou seja, o homem buscava explicações para tudo no sobrenatural e metafísico.
Mas houve na história pensadores que indagavam essa cosmovisão, como, por exemplo, o pré-socrático Parmênides que via o mundo através da razão somente, sendo os outros métodos como o mítico, livres para erros da alienação.
O cristianismo primitivo em sua práxis era mítico e com o surgimento da instituição criou-se os dogmas que eram as opiniões doutrinárias resultante dos concílios. A Igreja passou a enraizar seu poderio político. Dela saía a cosmovisão para o mundo e quem tem conhecimento tem poder, sendo assim ela também dominava culturalmente.
Durante muito tempo a cosmovisão ainda não tinha a luz da ciência e a filosofia era a mente do mundo. Porém nos sécs. XIV, XV e XVI o homem já aparentava uma visão diferente do mundo, isso com ajuda das artes, das letras, dos movimentos culturais do Humanismo e do Renascimento. O Humanismo apresenta um homem mais racional que sabe olhar para o passado analisando seus passos. Este fora muito importante porque quebrou um pouco a visão teocrática da Igreja e apresenta o mundo em nível horizontal. Pensadores como Pico de la Mirandola, Erasmo e Thomas More começam a reinterpretar o homem.
A própria Reforma protestante é uma mostra de que o mundo não estava tão satisfeito com o domínio da Igreja Católica. Por outro lado à Igreja Católica reagiu com a ação da inquisição, dos movimentos místicos e outros. O concílio de Trento (1545-1563) tentou fazer reformas na ultrapassada igreja
No séc. XVII aparece o movimento cultural-filosófico chamado de Iluminismo. Fora um grande esforço consciente de valorização da razão e abandono dos paradigmas tradicionais. Mas foi no séc. XVIII que o racionalismo teve um grande advento, refletindo mudanças em todos pensamentos, inclusive filosófico e teológico.
Muitas coisas tinham mudado na cosmovisão do homem:
· Nicolau Copérnico e João Kepler estabelecem a teoria heliocêntrica.
· Galileu Galilei via a natureza como um sistema matemático.
· É rejeitado as maneiras tradicionais de chegar a verdade.
· René Descartes (1596-1650) queria um conhecimento incontroverso, com total confiança na matemática. Para ele o conhecimento verdadeiro era aquele que não poderia ser posto em dúvida. Seu axioma mais famoso é “penso logo existo”.
· Rouseau (1712-1778) era contra qualquer forma de religião organizada. Defendia o governo pelo povo, não por Deus.
· Voltaire (1694-1778) hostil contra a Igreja, sugeriu uma teologia feita a partir da natureza.
· Lessing (1729-1781) promoveu a busca do Jesus histórico.
Do Racionalismo veio o Deísmo, numa tentativa de propor uma explicação natural e científica para o kosmos. Cresce a confiança na razão, no método científico, no deísmo e nas novas propostas sociais.
· John Locke (1632-17040) diz que o conhecimento deve passar por experiência, pois só assim será verdadeiro.
· David Hume (1711-1704) estudando como se adquire conhecimento chegou a conclusão que não há um conhecimento absoluto e final (hoje isso é proposto no “pós-modernismo”). Seu sistema é conhecido como cepticismo.
O final do séc. XVIII e início do séc. XIX é marcado por grandes pensadores como:
· George Hegel, criador da teoria da dialética, pensamento esse totalmente influenciado por movimentos humanistas anteriores.
· Ludwig Feuerback, negou todo sobrenaturalismo e atribuiu toda discussão acerca de Deus à discussão da natureza. Este foi o criador da teoria do materialismo. Divulgou a idéia de que Deus surgiu como conseqüência do desejo humano em explicar sua existência.
· Augusto Comte, filósofo francês que cria que Deus é uma superstição irrelevante. Este fora à voz do positivismo e dividira a história em três fases: a teológica, a metafísica ou abstrata e a científica ou positiva.
· Friedrich Nietzsche, considerado o pai da escola da morte de Deus. Ele lançou os alicerces para os niilistas que diziam que já que Deus não existe, o homem deve idealizar seu próprio modo de vida.
· Karl Marx, pai do materialismo histórico. Analisou a história a partir dos conflitos em torno da produção econômica, sendo a economia o motor da história. A sociedade caminha em conflitos dialéticos observado nas lutas de classes. Descreveu o capitalismo como sistema político-econômico exploratório e elaborou a doutrina sociológica conhecida como socialismo/comunismo.
· Jean-Paul Sartre, principal proeminente do existencialismo, dizia que o homem é o criador do seu próprio destino e negava a existência de Deus completamente (século XX).
· Houve outros pensadores como Freud, Engels, etc.
Apesar das contribuições desses pensadores, a ciência mudou mesmo depois de Darwin, com seu evolucionismo proposto na obra “A Origem das espécies”. Bem basicamente podemos dizer que, Darwin pregava que: 1) As espécies dos seres vivos são mutáveis e intercambiáveis, havendo modificações nas espécies.2) As variações inerentes e adquiridas pelas espécies são transmitidas geneticamente.3) As variações acontecem através de uma seleção natural.
A teoria darwinista balançou os mundos religioso e científico e impulsionou a cosmovisão contemporânea. Mesmo que muitas palavras de Darwin tenham sido contrapostas, historicamente suas idéias trouxeram um novo rumo a humanidade, principalmente no meio acadêmico que se tornou muito mais científico.
Mas houve na história pensadores que indagavam essa cosmovisão, como, por exemplo, o pré-socrático Parmênides que via o mundo através da razão somente, sendo os outros métodos como o mítico, livres para erros da alienação.
O cristianismo primitivo em sua práxis era mítico e com o surgimento da instituição criou-se os dogmas que eram as opiniões doutrinárias resultante dos concílios. A Igreja passou a enraizar seu poderio político. Dela saía a cosmovisão para o mundo e quem tem conhecimento tem poder, sendo assim ela também dominava culturalmente.
Durante muito tempo a cosmovisão ainda não tinha a luz da ciência e a filosofia era a mente do mundo. Porém nos sécs. XIV, XV e XVI o homem já aparentava uma visão diferente do mundo, isso com ajuda das artes, das letras, dos movimentos culturais do Humanismo e do Renascimento. O Humanismo apresenta um homem mais racional que sabe olhar para o passado analisando seus passos. Este fora muito importante porque quebrou um pouco a visão teocrática da Igreja e apresenta o mundo em nível horizontal. Pensadores como Pico de la Mirandola, Erasmo e Thomas More começam a reinterpretar o homem.
A própria Reforma protestante é uma mostra de que o mundo não estava tão satisfeito com o domínio da Igreja Católica. Por outro lado à Igreja Católica reagiu com a ação da inquisição, dos movimentos místicos e outros. O concílio de Trento (1545-1563) tentou fazer reformas na ultrapassada igreja
No séc. XVII aparece o movimento cultural-filosófico chamado de Iluminismo. Fora um grande esforço consciente de valorização da razão e abandono dos paradigmas tradicionais. Mas foi no séc. XVIII que o racionalismo teve um grande advento, refletindo mudanças em todos pensamentos, inclusive filosófico e teológico.
Muitas coisas tinham mudado na cosmovisão do homem:
· Nicolau Copérnico e João Kepler estabelecem a teoria heliocêntrica.
· Galileu Galilei via a natureza como um sistema matemático.
· É rejeitado as maneiras tradicionais de chegar a verdade.
· René Descartes (1596-1650) queria um conhecimento incontroverso, com total confiança na matemática. Para ele o conhecimento verdadeiro era aquele que não poderia ser posto em dúvida. Seu axioma mais famoso é “penso logo existo”.
· Rouseau (1712-1778) era contra qualquer forma de religião organizada. Defendia o governo pelo povo, não por Deus.
· Voltaire (1694-1778) hostil contra a Igreja, sugeriu uma teologia feita a partir da natureza.
· Lessing (1729-1781) promoveu a busca do Jesus histórico.
Do Racionalismo veio o Deísmo, numa tentativa de propor uma explicação natural e científica para o kosmos. Cresce a confiança na razão, no método científico, no deísmo e nas novas propostas sociais.
· John Locke (1632-17040) diz que o conhecimento deve passar por experiência, pois só assim será verdadeiro.
· David Hume (1711-1704) estudando como se adquire conhecimento chegou a conclusão que não há um conhecimento absoluto e final (hoje isso é proposto no “pós-modernismo”). Seu sistema é conhecido como cepticismo.
O final do séc. XVIII e início do séc. XIX é marcado por grandes pensadores como:
· George Hegel, criador da teoria da dialética, pensamento esse totalmente influenciado por movimentos humanistas anteriores.
· Ludwig Feuerback, negou todo sobrenaturalismo e atribuiu toda discussão acerca de Deus à discussão da natureza. Este foi o criador da teoria do materialismo. Divulgou a idéia de que Deus surgiu como conseqüência do desejo humano em explicar sua existência.
· Augusto Comte, filósofo francês que cria que Deus é uma superstição irrelevante. Este fora à voz do positivismo e dividira a história em três fases: a teológica, a metafísica ou abstrata e a científica ou positiva.
· Friedrich Nietzsche, considerado o pai da escola da morte de Deus. Ele lançou os alicerces para os niilistas que diziam que já que Deus não existe, o homem deve idealizar seu próprio modo de vida.
· Karl Marx, pai do materialismo histórico. Analisou a história a partir dos conflitos em torno da produção econômica, sendo a economia o motor da história. A sociedade caminha em conflitos dialéticos observado nas lutas de classes. Descreveu o capitalismo como sistema político-econômico exploratório e elaborou a doutrina sociológica conhecida como socialismo/comunismo.
· Jean-Paul Sartre, principal proeminente do existencialismo, dizia que o homem é o criador do seu próprio destino e negava a existência de Deus completamente (século XX).
· Houve outros pensadores como Freud, Engels, etc.
Apesar das contribuições desses pensadores, a ciência mudou mesmo depois de Darwin, com seu evolucionismo proposto na obra “A Origem das espécies”. Bem basicamente podemos dizer que, Darwin pregava que: 1) As espécies dos seres vivos são mutáveis e intercambiáveis, havendo modificações nas espécies.2) As variações inerentes e adquiridas pelas espécies são transmitidas geneticamente.3) As variações acontecem através de uma seleção natural.
A teoria darwinista balançou os mundos religioso e científico e impulsionou a cosmovisão contemporânea. Mesmo que muitas palavras de Darwin tenham sido contrapostas, historicamente suas idéias trouxeram um novo rumo a humanidade, principalmente no meio acadêmico que se tornou muito mais científico.
POR: COUTINHO, ALAOR GOMES (SEMINARISTA)
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