sexta-feira, 12 de julho de 2013

O POVO CONTRA A REDE GLOBO.

 O Povo Contra a Rede Globo


O povo cansou, cansou dos políticos, cansou da corrupção, cansou dos péssimos serviços públicos, cansou dos altos impostos e cansou de ser manipulado pela Rede Globo de Televisão. Saiu as ruas para protestar contra tudo e contra todos, principalmente protestar contra a Rede Globo, a maior emissora de TV do país e uma das maiores do mundo. 

Uma emissora poderosa, tão poderosa que mantém sob seu domínio os poderes e as pessoas que hora ocupam o poder. Presidentes, Governadores, Senadores, Deputados, Prefeitos, Juízes, Procuradores, Militares, Empresários e até os bandidos, todos neste país tem medo da rede Globo. 

A emissora recentemente massacrou  a PM do Rio de Janeiro porque políciais mataram um dos bandidos mais perigosos do país, o Matemático. Rede Globo Acusa Polícia em Ação Que Resultou na Morte do Traficante Matemático.


Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF, tinha exata noção do quanto a Globo manda no Brasil.  Certa vez, debochou das  denúncias e manifestação do povo contra ele. Tripudiou da mídia brasileira e afirmou não temer as denúncias a seu respeito veiculadas na mídia nacional. "Caguei, caguei de montão", declarou. “Quanto mais tomo pau da Record, fico com mais crédito na Globo. Só vou me preocupar quando sair no Jornal Nacional”, disse Ricardo Teixeira, protegido da Rede Globo na época.

A Rede Globo protegia Ricardo Teixeira porque tem negócios com a CBF que envolve muito dinheiro no futebol. 

Os gritos de "Rede Globo o povo não é bobo" ecoam pelo país, refletindo a opinião da maioria da população, que considera que a Rede Globo manipula a opinião pública de acordo com seus interesses. Pouco se importando com os interesses do povo.


A Rede Globo fatura bilhões do Governo Federal, Petrobrás, Banco do Brasil, Correios, BNDES, Caixa Econômica Federal, Governos Estaduais e Municipais. Boa parte do dinheiro do povo vai para os cofres da Rede Globo através de verbas publicitárias bilionárias.

Somente do Governo Federal, sem conta a verbas de autarquias e empresas do governo, a Globo recebe em média R$ 500 milhões de reais por ano de  verbas publicitárias. 

A Rede Globo recebeu R$ 6 bilhões de reais nos últimos 12 anos, em que o Brasil foi comandado pelo PT. 


Além disso, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) está abrindo linhas de crédito para o financiamento das dívidas do setor de comunicação, beneficiando a Rede Globo que deve cerca de R$ 8 bilhões de reais.  Essa é astronômica dívida da Globo, segundo relatório da Price Waterhouse Coopers – Auditores Independentes, assinado por William J.N. Graham

Detentora dos direitos de transmissão da Copa do Mundo em 2014, a Rede Globo é uma das empresas que mais vai faturar com a Copa no Brasil. Copa de estádios super-faturados e que vai gerar para a FIFA um lucro de R$ 10 bilhões de reais.



Copa essa que foi prometida que teria investimentos de 80% da iniciativa privada,  mas que tirou do bolso do povo R$ 28 bilhões de reais.

 Copa que o o povo brasileiro só poderá assistir pela TV, claro contribuindo para a  Rede Globo ganhar mais audiência e dinheiro. "Imaginem o que nós vamos ter que construir de obras de infra-estrutura, o que a iniciativa privada vai ter que construir de palcos para os eventos", Disse  Lula na época.  Mentiu, enganou o povo. Apenas 16% dos valores investidos nos estádios são da inciativa privada.  84% dos custos das modernas arenas, saiu do bolso do povo.



O que move a Rede Globo não é o sentimento de patriotismo pelo Brasil. a Rede Globo promove o sentimento de patriotismo para lucrar em cima dele. O que move a Rede Globo é o dinheiro, dinheiro que sai aos bilhões do bolso do povo para os cofres da emissora.

Por isso a Rede Globo teve que tirar seus profissionais das ruas na maior manifestação da historia desse país. Cobriu a manifestação do alto dos prédios e  de helicópteros,  escondendo os carros e  logomarca da emissora. 

O povo foi as ruas para protestar, protestar contra tudo e contra todos. Protestar principalmente contra a Rede Globo. O som ainda vai ecoar pelo Brasil: "Rede Globo, o povo não é bobo".

terça-feira, 30 de abril de 2013

O Idealismo Lógico: Hegel



Com o idealismo absoluto de Hegel, o idealismo fenomênico kantiano alcança logicamente o seu vértice metafísico. Hegel fica fiel ao historicismo romântico, concebendo a realidade como vir-a-ser, desenvolvimento. Este vir-a-ser, porém, é racionalizado por Hegel, elevado a processo dialético; e este processo dialético não é um movimento a quo adi quod, e sim um processo circular, emanentista.
Jorge Guilherme Frederico Hegel nasceu em Stutgart, em 1770. Estudou teologia e filosofia. Interessou-se pelos problemas religiosos e políticos, simpatizando-se pelo criticismo e pelo iluminismo; em seguida se dedicou ao historicismo romântico. Aproximou-se dos sistemas de Fichte e de Schelling, afastando-se deles em seguida até combatê-los quando professor nas universidades de Jena, Heidelberg e Berlim. Nessa última universidade lecionou até há morte, adquirindo grande renome e exercendo vasta influência. Faleceu em 1831 vítima de cólera. Renunciara, entrementes, aos ideais revolucionários e críticos, para favorecer as tendências absolutistas e intransigentes do estado prussiano.
Em seus últimos anos, torna-se suspeito de panteísmo; alguns o ridicularizaram (apelidando-o de Absolutus von Hegelingen); corre o boato de que ele duvida da imortalidade da alma. Na realidade, Hegel era ao mesmo tempo suficientemente prudente e sufIcientemente hermético para que se tornasse muito difícil fazer-lhe acusações precisas dessa ordem! O poeta Heinrich Heine, que seguiu seus cursos de 1821 a 1823, conta, no entanto, que ele, um dia, respondeu bruscamente a um estudante que lhe falava do Paraíso: "O senhor então precisa de uma gorjeta porque cuidou de sua mãe enferma e porque não envenenou ninguém!" Em todo caso, o futuro mostraria amplamente que a filosofia do pensador oficial da monarquia escondia um grande poder explosivo!


 um retorno à ontologia. É o ser em sua totalidade que é significativo e cada acontecimento particular no mundo só tem sentido finalmente em função do Absoluto do qual não é mais do que um aspecto ou um momento.
Hegel porém se distingue de Spinoza e surge para nós como um filósofo essencialmente moderno, pois, para ele, o mundo que manifesta a Idéia não é uma natureza semelhante a si mesma em todos os tempos, que dizia que a leitura dos jornais era "sua prece matinal cotidiana", como todos os seus contemporâneos, muito meditou sobre a Revolução Francesa, e esta lhe mostra que as estruturas sociais, assim como os pensamentos dos homens, podem ser modificadas, subvertidas no decurso da história. O que há de original em seu idealismo é que, para Hegel, a idéia se manifesta como processo histórico: "A história universal nada mais é do que a manifestação da razão".
As principais obras de Hegel são: A Fenomenologia do EspíritoA LógicaA Enciclopédia das Ciências FilosóficasA Filosofia do Direito. Foi um gênio poderoso; sua cultura foi vastíssima, bem como a sua capacidade sistemática, tanto assim que se pode considerar o Aristóteles e oTomás de Aquino do pensamento contemporâneo. No entanto, freqüentemente deforma os fatos para enquadrá-los no esquema lógico do seu sistema racionalista-dialético, bem como altera este por interesses práticos e políticos.
É preciso compreender também que a história é um progresso. O vir-a-ser de muitas peripécias não é senão a história do Espírito universal que se desenvolve e se realiza por etapas sucessivas para atingir, no final, a plena posse, a plena consciência de si mesmo. "O absoluto, diz Hegel, só no final será o que ele é na realidade". O panteísmo de Spinoza identificava Deus com a natureza: Deus sive natura. O panteísmo hegeliano identifica Deus com a História. Deus não é o que é - ao menos só é parcial e muito provisoriamente o que atualmente é - Deus é o que se realizará na História. (Neste sentido, ainda há algo de hegeliano na filosofia de Teilhard de Chardin). Por conseguinte, a história, para Hegel, é uma odisséia do Espírito Universal", em suma, se nos permitem o jogo de palavras, uma "teodisséia". Consideremos a história da terra. De início só existem minerais, depois, vegetais e, em seguida, animais. Não temos a impressão de que seres cada vez mais complexos, cada vez mais organizados, cada vez mais autônomos surgem no Universo? O Espírito, de início adormecido, dissimulado e como que estranho a si mesmo, "alienado" no universo, surge cada vez mais manifestamente como ordem, como liberdade, logo como consciência. Esse progresso do Espírito continua e se concluirá através da história dos homens. Cada povo cada civilização, de certo modo, tem por missão realizar uma etapa desse progresso do Espírito. O Espírito humano é de início uma consciência confusa, um espírito puramente subjetivo, é a sensação imediata. Depois, ele consegue encarnar-se, objetivar-se sob a forma de civilizações, de instituições organizadas. Tal é o espírito objetivo que se realiza naquilo que Hegel chama de "o mundo da cultura". Enfim, o Espírito se descobre mais claramente na consciência artística e na consciência religiosa para finalmente apreender-se na Filosofia (notadamente na filosofia de Hegel, que pretende totalizar sob sua alçada todas as outras filosofias) como Saber Absoluto. Desse modo, a filosofia é o saber de todos os saberes: a sabedoria suprema que, no final, totaliza todas as obras da cultura (é só no crepúsculo, diz Hegel, que o pássaro de Minerva levanta vôo). Compreendemos bem, em todo caso, que, nessa filosofia puramente imanentista, Deus só se realiza na história. Em outras palavras, a forma de civilização que triunfa a cada etapa da história é aquela que, naquele momento, melhor exprime o Espírito. Após ter saudado em Napoleão "o espírito universal a cavalo", Hegel verá no estado prussiano de seu tempo a expressão mais perfeita do Espírito Absoluto. Por conseguinte, Hegel é daqueles que acham que a força não "oprime" o direito (essa fórmula, abusivamente atribuída a Bismarck, nada significa), mas que o exprime, que aquele que é vitorioso na História é, simultaneamente, o mais dotado de valor e que a virtude, como ele diz, "exprime o curso do mundo".
Segundo as normas da lógica clássica, essa identificação da Razão com o Devir histórico é absolutamente paradoxal. De fato, a lógica clássica considera que uma proposição fica demonstrada quando é reduzida, identificada a uma proposição já admitida. A lógica vai do idêntico ao idêntico. A história, ao contrário, é o domínio do mutável. O acontecimento de hoje é diferente do de ontem. Ele o contradiz. Aplicar a razão à história, por conseguinte, seria mostrar que a mudança é aparente, que no fundo tudo permanece idêntico. Aplicar a razão à história seria negar a história, recusar o tempo. Ora, contrariando tudo isso, o racionalismo de Hegel coloca o devir, a história, em primeiro plano. Como isso é possível?
É possível porque Hegel concebe um processo racional original - o processo dialético - no qual a contradição não mais é o que deve ser evitado a qualquer preço, mas, ao contrário, se transforma no próprio motor do pensamento, ao mesmo tempo em que é o motor da história, já que esta última não é senão o Pensamento que se realiza. Repudiando o princípio da contradição de Aristóteles e de Leibnitz, em virtude do qual uma coisa não pode ser e, ao mesmo tempo, não ser, Hegel põe a contradição no próprio núcleo do pensamento e das coisas simultaneamente. O pensamento não é mais estático, ele procede por meio de contradições superadas, da tese à antítese e, daí, àsintese, como num diálogo em que a verdade surge a partir da discussão e das contradições. Uma proposição (tese) não pode se pôr sem se opor a outra (antítese) em que a primeira é negada, transformada em outra que não ela mesma ("alienada"). A primeira proposição encontrar-se-á finalmente transformada e enriquecida numa nova fórmula que era, entre as duas precedentes, uma ligação, uma "mediação" (síntese).

A Dialética

A dialética para Hegel é o procedimento superior do pensamento é, ao mesmo tempo, repetimo-la, "a marcha e o ritmo das próprias coisas". Vejamos, por exemplo, como o conceito fundamental de ser se enriquece dialeticamente. Como é que o ser, essa noção simultaneamente a mais abstrata e a mais real, a mais vazia e a mais compreensiva (essa noção em que o velho Parmênides se fechava: o ser é, nada mais podemos dizer), transforma-se em outra coisa? É em virtude da contradição que esse conceito envolve. O conceito de ser é o mais geral, mas também o mais pobre. Ser, sem qualquer qualidade ou determinação - é, em última análise, não ser absolutamente nada, é não ser! O ser, puro e simples, equivale ao não-ser (eis a antítese). É fácil ver que essa contradição se resolve no vir-a-ser (posto que vir-a-ser é não mais ser o que se era). Os dois contrários que engendram o devir (síntese), aí se reencontram fundidos, reconciliados.
Vejamos um exemplo muito célebre da dialética hegeliana que será um dos pontos de partida da reflexão de Karl Marx. Trata-se de um episódio dialético tirado da Fenomenologia do Espírito, o do senhor e o escravo. Dois homens lutam entre si. Um deles é pleno de coragem. Aceita arriscar sua vida no combate, mostrando assim que é um homem livre, superior à sua vida. O outro, que não ousa arriscar a vida, é vencido. O vencedor não mata o prisioneiro, ao contrário, conserva-o cuidadosamente como testemunha e espelho de sua vitória. Tal é o escravo, o "servus", aquele que, ao pé da letra, foi conservado.
a) O senhor obriga o escravo, ao passo que ele próprio goza os prazeres da vida. O senhor não cultiva seu jardim, não faz cozer seus alimentos, não acende seu fogo: ele tem o escravo para isso. O senhor não conhece mais os rigores do mundo material, uma vez que interpôs um escravo entre ele e o mundo. O senhor, porque lê o reconhecimento de sua superioridade no olhar submisso de seu escravo, é livre, ao passo que este último se vê despojado dos frutos de seu trabalho, numa situação de submissão absoluta.
b) Entretanto, essa situação vai se transformar dialeticamente porque a posição do senhor abriga uma contradição interna: o senhor só o é em função da existência do escravo, que condiciona a sua. O senhor só o é porque é reconhecido como tal pela consciência do escravo e também porque vive do trabalho desse escravo. Nesse sentido, ele é uma espécie de escravo de seu escravo.
c) De fato, o escravo, que era mais ainda o escravo da vida do que o escravo de seu senhor (foi por medo de morrer que se submeteu), vai encontrar uma nova forma de liberdade. Colocado numa situação infeliz em que só conhece provações, aprende a se afastar de todos os eventos exteriores, a libertar-se de tudo o que o oprime, desenvolvendo uma consciência pessoal. Mas, sobretudo, o escravo incessantemente ocupado com o trabalho, aprende a vencer a natureza ao utilizar as leis da matéria e recupera uma certa forma de liberdade (o domínio da natureza) por intermédio de seu trabalho. Por uma conversão dialética exemplar, o trabalho servil devolve-lhe a liberdade. Desse modo, o escravo, transformado pelas provações e pelo próprio trabalho, ensina a seu senhor a verdadeira liberdade que é o domínio de si mesmo. Assim, a liberdade estóica se apresenta a Hegel como a reconciliação entre o domínio e a servidão.
Hegel parte, fundamentalmente, da síntese a priori de Kant, em que o espírito é constituído substancialmente como sendo o construtor da realidade e toda a sua atividade é reduzida ao âmbito da experiência, porquanto é da íntima natureza da síntese a priori  não poder, de modo nenhum, transcender a experiência, de sorte que Hegel se achava fatalmente impelido a um monismo imanentista, que devia necessariamente tornar-se panlogista, dialético. Assim, deviam se achar na realidade única da experiência as características divinas do antigo Deus transcendente, destruído por Kant. Hegel devia, portanto, chegar ao panteísmo imanentista, que Schopenhauer, o grande crítico do idealismo racionalista e otimista, declarará nada mais ser que ateísmo imanentista.
No entanto, para poder elevar a realidade da experiência à ordem da realidade absoluta, divina, Hegel se achava obrigado a mostrar a racionalidade absoluta da realidade da experiência, a qual, sendo o mundo da experiência limitado e deficiente, por causa do assim chamado mal metafísico, físico e moral, não podia, por certo, ser concebida mediante o ser (da filosofia aristotélica), idêntico a si mesmo e excluindo o seu oposto, e onde a limitação, a negação, o mal, não podem, de modo nenhum, gerar naturalmente valores positivos de bem verdadeiro. Mas essa racionalidade absoluta da realidade da experiência devia ser concebida mediante o vir-a-ser absoluto (de Heráclito), onde um elemento gera o seu oposto, e a negação e o mal são condições de positividade e de bem.
Apresentava-se, portanto, a necessidade da invenção de uma nova lógica, para poder racionalizar o elemento potencial e negativo da experiência, isto é, tudo que há no mundo de arracional e de irracional. E por isso Hegel inventou a dialética dos opostos, cuja característica fundamental é a negação, em que a positividade se realiza através da negatividade, do ritmo famoso de teseantítese e síntese. Essa dialética dos opostos resolve e compõe em si mesma o elemento positivo da tese e da antítese. Isto é, todo elemento da realidade, estabelecendo-se a si mesmo absolutamente (tese) e não esgotando o Absoluto de que é um momento, demanda o seu oposto (antítese), que nega e o qual integra, em uma realidade mais rica (síntese), para daqui começar de novo o processo dialético. A nova lógica hegeliana difere da antiga, não somente pela negação do princípio de identidade e de contradição - como eram concebidos na lógica antiga - mas também porquanto a nova lógica é considerada como sendo a própria lei do ser. Quer dizer, coincide com a ontologia, em que o próprio objeto já não é mais o ser, mas o devir absoluto.
Dispensa-se acrescentar como, a experiência sendo a realidade absoluta, e sendo também vir-a-ser, a história em geral se valoriza na filosofia; igualmente não é preciso salientar como o conceito concreto, isto é, o particular conexo historicamente com o todo, toma o lugar do conceito abstrato, que representa o elemento universal e comum dos particulares. Estamos, logo, perante um panlogismo, não estático, como o de Spinoza, e sim dinâmico, em que - através do idealismo absoluto - o monismo, que Hegel considerava panteísmo, é levado às suas extremas conseqüências metafísicas imanentistas.
Podemos resumir assim:
1.° - A lógica tradicional afirma que o ser é idêntico a si mesmo e exclui o seu oposto (princípio de identidade e de contradição); ao passo que a lógica hegeliana sustenta que a realidade é essencialmente mudança, devir, passagem de um elemento ao seu oposto;
2.° - A lógica tradicional afirma que o conceito é universal abstrato, enquanto apreende o ser imutável, realmente, ainda que não totalmente; ao passo que a lógica hegeliana sustenta que o conceito é universal concreto, isto é, conexão histórica do particular com a totalidade do real, onde tudo é essencialmente conexo com tudo;
3.° - A lógica tradicional distingue substancialmente a filosofia, cujo objeto é o universal e o imutável, da história, cujo objeto é o particular e o mutável; ao passo que a lógica hegeliana assimila a filosofia com a história, enquanto o ser é vir-a-ser;
4.° - A lógica tradicional distingue-se da ontologia, enquanto o nosso pensamento, se apreende o ser, não o esgota totalmente - como faz o pensamento de Deus; ao passo que a lógica hegeliana coincide com a ontologia, porquanto a realidade é o desenvolvimento dialético do próprio "logos" divino, que no espírito humano adquire plena consciência de si mesmo.
Visto que a realidade é o vir-a-ser dialético da Idéia, a autoconsciência racional de Deus, Hegel julgou dever deduzir a priori o desenvolvimento lógico da idéia, e demonstrar a necessidade racional da história natural e humana, segundo a conhecida tríade de tese, antítese e síntese, não só nos aspectos gerais, nos momentos essenciais, mas em toda particularidade da história. E, com efeito, a realidade deveria transformar-se rigorosamente na racionalidade em um sistema coerente de pensamento idealista e imanentista.
Não é mister dizer que essa história dialética nada mais é que a história empírica, arbitrariamente potenciada segundo a não menos arbitrária lógica hegeliana, em uma possível assimilação do devir empírico do desenvolvimento lógico - ainda que entendido dialeticamente, dinamicamente. Tal história dialética deveria, enfim, terminar com o advento da filosofia hegeliana, em que a Idéia teria acabado a sua odisséia, adquirindo consciência de si mesma, isto é, da sua divindade, no espírito humano, como absoluto. Mas, desse modo, viria a ser negada a própria essência da filosofia hegeliana, para a qual o ser, isto é, o pensamento, nada mais é que o infinito vir-a-ser dialét

ALAOR COUTINHO, SEMINARISTA.

sábado, 20 de abril de 2013

BARTH, KARL

Barth, Karl


Karl Barth nasceu em 1886, em Basel, na Suíça. Era um teólogo reformado, também pastor. Em 1911 pastoreou em Safenwyl, nos alpes suíços. Em 1921 foi professor de teologia reformada em Goettingen, em 1925 em Muenster-in-Westphalia e em 1930 em Bonn.

Em 1935 os nazistas o exilaram e então ele foi professor em Basel até 1968, ano de seu falecimento. Foi aluno de Adolf von Harnack em Berlim, e foi influenciado pelo neokantianismo e por Kierkegaard e também pelo socialismo de Ragaz e Kutter. No início de sua vida como pastor, este pregou as doutrinas da teologia liberal protestante, reduzida. Quando porém, a teologia liberal estava no auge, ele se rebelou contra seus professores e em 1919 escreveu seu comentário sobre o livro de Romanos, em que praticamente resgatou a ortodoxia protestante. A teologia de Barth era de origem alemã

Em 1914 a França foi atacada pela Alemanha, o que achou Barth, uma agressão sem necessidade. O problema disso foi que, Barth descobriu que seu mestre Adolf Von Harnack apoiava a guerra do Kaiser Wilhelm II. Desiludido com a atitude de seu mestre, Barth começou a estudar com mais profundidade a bíblia e também os escritos de Sören Kierkegaard. Essa simbiose levou o pastor teólogo a começar a pregar a bíblia por uma interpretação existencialista kierkegaardiana. A influência do filósofo existencialista fez com que as obras de Barth fossem difíceis e paradoxais, porém de conteúdo não complicado.

Sua teologia anterior, alemã e liberal passou a ser uma velha tese diante de uma nova antítese que resultou em uma nova síntese, a neo-ortodoxia. Teve influência do reformador Calvino, principalmente por volta de 1925. Enfatizava a teologia bíblica, porém com conclusões racionais. Era um homem de caráter forte e de propósitos e entrou em conflito contra a igreja do estado nazista. Muitos acham que Karl Barth era liberal, mas na realidade ele não gostava do liberalismo religioso e até se manifestava contra. Ele tinha o desejo de retornar a teologia à bíblia e aos princípios reformados.

Enfatizou a transcendência de Deus e a realidade do pecado, como também a soberania de Deus, a graça e a revelação. Reconhecia que as escrituras têm imperfeições, mas que a bíblia é a fonte da revelação de Deus como também veículo. Rejeitava o misticismo cristão, e dizia que os liberais falharam, sendo a solução para o mundo o retorno aos antigos princípios religiosos.

Barth foi treinado no liberalismo alemão, talvez isso fez ele desapontar com o nazismo. O regime nazista procurou formar uma igreja Luterana de alemães, estatal. Assim a religião seria um instrumento ou órgão de apoio nazista. A idéia ganhou força na época, mas uma minoria não aceitou o absurdo e organizaram a "Igreja Confessante", que opunha-se veemente a Hitler. Barth fazia parte desse movimento de oposição ao nazismo, sendo expulso da Alemanha. Foi um grande expoente da teologia da crise, pregando que a Palavra de Deus é o registro da revelação do Transcendente. Sua teologia propriamente dita é interessante, pois ele achava que as idéias humanas sobre Deus eram meras especulações. A verdade se manifesta pela graça e não pela razão como era defendido por muitos na época. Dizia que a religião têm tendências idólatras, ou seja, revelação era diferente de religião. Barth sempre falou contra a "religião". As experiências místicas devem ser apoiadas nas escrituras e na tradição cristã. O ponto de partida da teologia de Barth era Deus e não o homem, sendo assim aceitava a cristologia clássica e o dogma da trindade, ou seja, suas análises teológicas partia de cima, da trindade, da revelação, da graça, e não das necessidades do homem.


ALAOR COUTINHO.


ENTREVISTA SOBRE KARL BARTH MUITO BOM, INTERESSANTE VALE A PENA ASSISTIR.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

A PENÚLTIMA CEIA ( PESQUISADOR DIZ QUE O ENCONTRO DE JESUS COM APÓSTOLO FOI NUMA QUARTA-FEIRA, NÃO QUINTA.

A ÚLTIMA CEIA DE JESUS CRISTO, EM QUE ELE DIVIDIU O PÃO E O VINHO COM SEUS APÓSTOLOS, DANDO ORIGEM AO MAIS EUCARISTIA, TERIA ACONTECIDO NUMA QUARTA-FEIRA E NÃO EM UMA QUINTA E A CELEBRAÇÃO DA PÁSCOA CRISTÃ DEVERIA REFLETIR ISSO, SUSTENTA LEVANTAMENTO DA UNIVERSIDADE DE CAMBRIDGE, NA INGLATERRA. O ESTUDO MANTÉM, NO ENTANTO, A IDEIA DE QUE A CRUCIFICAÇÃO OCORREU NA MANHÃ DE UMA SEXTA-FEIRA. A SANTA CEIA, NA VERDADE, TERIA SIDO A PENÚLTIMA DE JESUS. COM A BÍBLIA DE UM LADO E A CIÊNCIA DE OUTRO, O PROFESSOR COLIN HUMPHREYS DECIDIU RESOLVER O POUCO DISCUTIDO MISTÉRIO DA INCONGRUÊNCIA DE DATAS ENTRE OS EVANGELHOS DE MATEUS,MARCOS E LUCAS COM O DE JOÃO. NOS TRÊS PRIMEIROS, A CEIA COINCIDE COM O DIA DA PÁSCOA JUDAICA (PESSACH), ENQUANTO NO ÚLTIMO ELA TEVE LUGAR UM DIA ANTES DA COMEMORAÇÃO DA FUGA DOS HEBREUS DO EGITO. -SEMPRE FIQUEI INTRIGADO COM AS HISTORIAS BÍBLICAS DA ÚLTIMA SEMANA DE JESUS, NAS QUAIS NINGUÉM ENCONTRA QUALQUER MENÇÃO À QUARTA-FEIRA -CONTOU HUMPHREYS, QUE ACABA DE PUBLICAR UM LIVRO SOBRE O ASSUNTO, INTITULADO "THE MYSTERY OF THE LAST SUPPER" ("O MISTÉRIO DA ÚLTIMA CEIA", EM UMA TRADUÇÃO LIVRE). - ELA SEMPRE FOI CONSIDERADA UM DIA PERDIDO, O QUE ME PARECIA POUCO PROVÁVEL, JÁ QUE JESUS ERA UM HOMEM OCUPADO. EVANGELHOS USARAM CALENDÁRIOS DIFERENTES: ° SEGUNDO HUMPHEREYS, MATEUS, MARCOS E LUCAS USARAM COMO REFERÊNCIA O CALENDÁRIO JUDAICO PRÉ-EXÍLIO, DATADO DA ÉPOCA DE MOISÉS, E QUE CONTA O PRIMEIRO DIA DO NOVO MÊS A PARTIR DO FIM DO CICLO LUNAR; ENQUANTO JOÃO USOU O CALENDÁRIO LUNAR, QUE ERA LARGAMENTE ADOTADO PELOS JUDEUS DE SUA ÉPOCA E AINDA ESTÁ EM USO NOS DIAS ATUAIS, GERANDO A DIFERENÇA. -ERA UM ERRO MUITO CURIOSO PARA QUALQUER UM COMETER, POIS A PÁSCOA É UMA REFEIÇÃO MUITO IMPORTANTE PARA O POVO JUDEU - AVALIOU O PROFESSOR. -ESSA CONTRADIÇÃO É CONHECIDA HÁ MUITO TEMPO, MAS NUNCA FOI MUITO DISCUTIDA PELO PÚBLICO EM GERAL. USANDO A CIÊNCIA E A BÍBLIA LADO A LADO PARA RESOLVER ESTA QUESTÃO, MOSTREI QUE OS EVANGELHOS NA VERDADE CONCORDAM UNS COM OS OUTROS E ESTÃO APENAS USANDO DIFERENTES CALENDÁRIOS- DEFENDEU. EM 2007, O PAPA BENTO XVI CHEGOU A SUGERIR QUE JESUS TALVEZ ESTIVESSE SEGUINDO O CALENDÁRIO DA COMUNIDADE. QUMRAN, USADO PELA SEITA JUDAICA DOS ESSÊNIOS E RELATADO PELOS MANUSCRITOS DO MAR MORTO. - O PROFESSOR É QUE, POR ESTE SISTEMA, O PESSACH TERIA CAÍDO UMA SEMANA MAIS TARDE, DEPOIS TANTO DA ÚLTIMA CEIA QUANTO DA MORTE DE CRISTO-ARGUMENTOU O HUMPHREYS. AINDA DE ACORDO COM O PROFESSOR, SE A ÚLTIMA CEIA ACONTECEU MESMO EM UMA QUARTA-FEIRA, ISSO AJUDARIA A EXPLICAR COMO TANTOS EVENTOS TRANSCORRERAM ENTRE A ÚLTIMA REFEIÇÃO DE CRISTO E SUA CRUCIFICAÇÃO, COMO A PRISÃO APÓS A CEIA NO GETSÊMANI, JARDIM AO PÉ DO MONTE DAS OLIVEIRAS ONDE COSTUMAVA REZAR COM SEUS DISCÍPULOS; OS DOIS JULGAMENTOS SEPARADOS, PELO CONSELHO JUDEU (SANHEDRIN, QUE TAMBÉM NÃO PODIA SE REUNIR À NOITE) E PELO GOVERNADOR ROMANO PÔNCIO PILATOS; E O SUPLÍCIO DA VIA SACRA RUMO AO MONTE DO CALVÁRIO. - SE VOCÊ OLHAR PARA TODOS OS EVENTOS REGISTRADOS NO EVANGELHO ENTRE A ÚLTIMA CEIA E A CRUCIFICAÇÃO, EXISTE UM GRANDE NÚMERO DELES. É IMPOSSÍVEL ENCAIXA-LOS TODOS ENTRE A NOITE DE QUINTA-FEIRA E A MANHA DE SEXTA-FEIRA-AFIRMOU. ALÉM DISSO, JESUS, PREVENDO A TRAIÇÃO DE JUDAS, TERIA DECIDIDO FAZER DE SUA ÚLTIMA REFEIÇÃO UMA CEIA DE PESSACH (PASSAGEM), REFORÇANDO SEU SIGNIFICADO, ACREDITA HUMPHREYS. -OS EVANGELHOS ESTÃO CHEIOS DE EXEMPLOS DE JESUS APRESENTANDO-SE COMO O NOVO MOISÉS, E O USO DO CALENDÁRIO MAIS ANTIGO ESTARIA DE ACORDO COM ISSO-CONSIDEROU.-AO ESCOLHER A QUARTA-FEIRA DO PESSACH, ELE ESTAVA NOVAMENTE INDENTIFICANDO-SE EXPLICITAMENTE COM MOISÉS E CRIANDO UM PARALELO DELIBERADO, MORRENDO NO MESMO DIA EM QUE OS CARNEIROS DA PÁSCOA ERAM SACRIFICADOS DE ACORDO COM O CALENDÁRIO JUDAICO OFICIAL. SÃO SIMBOLISMOS PROFUNDOS E PODEROSOS. PÁSCOA SEMPRE NO 1° DOMINGO DE ABRIL ° COM A AJUDA DE UM ASTRÔNOMO, HUMPHREYS, QUE É ESPECIALIZADO EM METALURGIA E MATERIAIS, REMONTOU O CALENDÁRIO JUDAICO PRÉ-EXILIO E DETERMINOU QUE O PESSACH DO ANO 33, GERALMENTE ACEITO COMO O DA CRUCIFICAÇÃO DE CRISTO, CAIU EM UMA QUARTA-FEIRA, DIA 1° DE ABRI. DESTA FORMA, ELE DEFENDE QUE OS CRISTÃOS MODERNOS QUE QUERIAM BASEAR AS COMEMORAÇÕES DA PÁSCOA EM SEUS CÁLCULOS AS FAÇAM SEMPRE NO PRIMEIRO DOMINGO DE ABRIL, EVITANDO A GRANDE MOBILIDADE DO CALENDÁRIO LUNAR. - CRIO QUE SERIA MAIS CONVENIENTE PARA A VIDA GERAL QUE ESTA DATA FOSSE FIXADA PARA O PRIMEIRO DOMINGO DE ABRIL DISSE ELE. AUTOR: ALAOR COUTINHO (SEMINARISTA)

sexta-feira, 12 de abril de 2013

liberalismo teológico

A EXISTÊNCIA DE LIBERAIS COSTUMA SER NEGADA. NUM CERTO SENTIDO, É VERDADE: COMO MOVIMENTO E METODOLOGIA, O LIBERALISMO TEOLÓGICO JÁ FOI DESACREDITADO. FONTE: O QUE ESTÃO FAZENDO COM A IGREJA, AUGUSTUS NICODEMUS.

O TERMO LIBERALIS THEOLOGIA

ENCONTRA-SE JÁ NO TEÓLOGO DE HALLE, JOHANN SALOMO SEMLER (1725-1791), QUE TENCIONA INDICAR COM ISSO UM LIVRE MÉTODO DE INVESTIGAÇÃO HISTÓRICO-CRÍTICA DAS FONTES DA FÉ E DA TEOLOGIA, QUE NÃO SE SENTISSE VINCULADO AOS DADOS POSTERIORES DA TRADIÇÃO DOGMÁTICA. A TEOLOGIA LIBERAL (LIBERALE-TEOLOGIC) NASCE DO ENCONTRO DO LIBERALISMO- COMO AUTOCONSCIÊNCIA DA BURGUESIA EUROPÉIA DO SÉCULO XIX- COM A TEOLOGIA PROTESTANTE. TEM SEUS ANTECEDENTES HISTÓRICOS NA FILOSOFIA DA RELIGIÃO DE HEGEL E NA TEOLOGIA DE SCHLEIMACHER. NÃO É UMA ESCOLA BEM-DEFINIDA, MAS UM MOVIMENTO POLIMORFO, NO QUAL SE PODEM DESTIGUIR DIFERENTES LINHAS DE PENSAMENTOS. É CHAMADA DE TEOLOGIA LIBERAL A INTERPRETAÇÃO RACIONALISTA DO NOVO TESTAMENTO (BAUR,STRAUSS,BAUER) DA PRIMEIRA METADE DO SÉCULO XIX. EM SENTIDO MAIS APROPRIADO, É DESIGNADA COMO TEOLOGIA LIBERAL A REFLEXÃO DO TEÓLOGO DE GÖTTINGEN, ALBRECHT RITSCHL (1822-1889) E DE SUA ESCOLA, QUE INCLUÍA TEÓLOGOS SISTEMÁTICOS COMO HERRMANN, ESTUDIOSOS DO ANTIGO TESTAMENTO CINI WELLHAUSEN, DO NOVO TESTAMENTO COMO JÜLICHER (QUE RESERVARÁ UMA CRÍTICA FEROZ À EPISTOLA AOS ROMANOS DE BARTH), HISTORIADORES COMO HARNACK E FILÓSOFOS DA RELIGIÃO COMO TROELTSCH, TINHA COMO ÓRGÃO A REVISTA CHRISTLICHE WELT, FUNDADA EM BERLIM EM 1877, A QUAL SE PROPUNHA ENCARAR OS NOVOS PROBLEMAS DO MUNDO E DA SOCIEDADE NUMA PERSPECTIVA EVANGÉLICA E SERVIR DE INTERMEDIÁRIO ENTRE O MUNDO DOS ERUDITOS E OS RESULTADOS DA INVESTIGAÇÃO DE UMA TEOLOGIA QUE SE QUERIA CRÍTICA. SUAS CARACTERÍSTICAS ERAM: 1) ASSUNÇÃO RIGOROSA DO MÉTODO HISTÓRICO-CRÍTICO E DE SEUS RESULTADOS.2) RELATIVAÇÃO DA TRADIÇÃO DOGMÁTICASDA IGREJA, E PARTICULARMENTE DA CRSITOLOGIA; 3) LEITURA PREDOMINANTE ÉTICADO CRISTIANISMO. EM SINTONIA COM O OTIMISMO LIBERAL, ELA VISAFVA HARMONIZAR O MAIS POSSÍVEL A RELIGIÃO CRISTÃ COM A CONSCIÊNCIA CULTURAL DA ÉPOCA. A ESS~ENCIA DO CRISTIANISMO DE HARNACK E A ABSOLUTIDADE DO CRISTIANISMO DE TROELTSCH, ESTÃO ENTRE OS DOCUMENTOS MAIS SIGNIFICATIVOS DA TEOLOGIA LIBERAL, TAL COMO ELA SE APRESENTAVA NO ALVORECER DO SÉCULO. FONTE TEOLOGIA DO SÉCULO XX, GIBELLINI ROSINO.